segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Fascista é a sua mãe!

Quando algumas pessoas do (ou eleitoras do) Partido dos Trabalhadores chamam Bolsonaro de fascista, só consigo entrever três possibilidades. Ou não estudaram. Ou são mau-carácteres. Ou, eis a terceira hipótese, as duas características se combinam numa miscelânea tipicamente esquerdista.

Explico. Primeiro pela parte econômica.

A economia fascista é a dos campeões nacionais. Ganhavam dinheiro, e muitos ganharam realmente uma grana preta, os empresários que se relacionavam com o Estado. E o Estado era, na Alemanha, o Partido Nazista; e, na Itália, o Fascista. Nem Hitler nem Mussolini destruiu a economia privada. Eles simplesmente a englobaram com seus partidos, fazendo com que os respectivos países por eles governados fechassem negócios com as empresas amigas. Como tudo era Estado, tudo do Estado e para o Estado, fácil saber que só os amigos dos reis ganharam dinheiro.

Coisa semelhante aconteceu nos últimos anos no Brasil. Quem ganhou dinheiro com obras públicas? Odebrecht! Quem ganhou dinheiro com a venda de proteína animal? JBS! E isso se repete em cada setor econômico, da educação ao sistema bancário. Ou seja: está-se diante de uma típica economia fascista. Ganham os empresários amigos do PT. (Claro que parte disso ruiu com as investigações sobre corrupção. Mas aí começa outra história.)

Ao contrário, numa economia liberal, em que o Estado não detém o domínio da economia, porque a sociedade é livre para comprar e vender o que bem quer, o mercado privilegia os melhores. Tende a isso, pelo menos.

Quando Bolsonaro escolhe para ministro da Fazenda um loquaz partidário da economia liberal, como é o caso do Paulo Guedes, por óbvio que está dando uma banana para o fascismo.

De outro viés, moralmente o Fascismo sempre foi contrário ao cristianismo.

Toda a moral cristã baseia-se na crença de que os homens estão hoje aqui mas amanhã estarão com Deus, se forem bons, caridosos. E caridade não se transfere. Não se joga nas costas do Estado. Ela é algo individual, pessoal, personalíssimo.

Ao contrário, os fascistas sempre quiseram forjar um novo homem, para que as promessas cristãs se realizassem aqui na própria terra, por meio de um pensamento coletivista e imbecilizante. Você não é mais você, mas o membro de uma classe. Você não é mais você, mas um ariano. Você não é mais mais você, mas um romano. Você não é mais você, mas uma peça na engrenagem estatal.

Ao olhar o PT, vê-se tranquilamente o pensamento fascista materializar-se. Hoje você não é mais você, mas é um negro. Não passa de um homossexual. Não é nada além de uma peça na organização partidária. Tanto que os negros e os homossexuais que não servem são descartados rapidamente.

Além disso, há a eugenia. Aborto - que o digam os americanos negros, cujos bebês são abortados a torto e a direito - quando encampado como política do Estado, não passa de eugenia. Coisa que repugna qualquer cristão.

Afora isso, ainda há o desarmamento da população, coisa que Hitler fez na Alemanha, ao mesmo tempo em que o Partido forma milícias. Lá era, no começo, a SA. Aqui é o MST.

Não é à toa que o partido de Hitler se chamava Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.

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