Recentemente li o comentário de um amigo no Facebook em que
ele questionava por que os fulanos presos em Guantánamo ainda não haviam sido
julgados.
Por que será que Obama não cumpre sua promessa de campanha e
não permite que esses presos sejam julgados logo? O que o impede de fazer algo?
Por que na pátria da liberdade há pessoas detidas sem direito ao devido
processo legal?
Num curto espaço, como o é aquele dedicado aos comentários
dos posts do Facebook, tentei explicar o que pretendo fazer agora com mais vagar.
O Presidente Obama é um amigo do Islã. E do Islã mais
radical. Isso ninguém em sã consciência pode negar, uma vez que Mr. President apoiou todos os movimentos
do norte da África que colocaram no poder dos países bafejados pela denominada
Primavera Árabe os filhos da Irmandade
Muçulmana.
Tome-se o caso do Egito como exemplo.
É claro que o ex-presidente egípcio não era grande coisa,
pois governava o país de modo ditatorial havia muitos anos. O que temos agora,
porém? Um ditador da Irmandade
Muçulmana.
Ora, tirou-se um ditador e colocou-se outro. Só que o segundo
é declaradamente antissemita e antiocidental, enquanto o primeiro mantinha
relações próximas com Israel e EUA. Por sua vez, se se olhar o problema da
ótica interna, tem-se que o ditador substituto é muito, muito pior que o
substituído, pois tenta – e conseguirá – tornar o Egito um país regido pelas
sharias islâmicas. O que acontecerá com os cristãos egípcios (uma das
comunidades mais antigas do cristianismo, pois fundada pelo evangelista Marcos)?
Certamente deixarão de existir como Igreja.
Noutro versar: o que a mídia puxa-saco vendeu como a
libertação do Egito e dos demais países convulsionados pela Primavera Árabe não
passava de uma vitória do radicalismo islâmico.
E tudo isso com o apoio dos EUA de Obama!
As simpatias de Obama pelo Islã e pela Irmandade Muçulmana
não poderiam ser negadas, portanto.
Retome-se a pergunta: por que o atual presidente dos EUA não
cumpre sua promessa e permite que os presos de Guantánamo sejam julgados de
acordo com o devido processo legal?
Para analisar a questão, há-se de ter em mente que os
prisioneiros foram capturados fora do território dos EUA e que não são cidadãos
americanos. O que implica dizer que se lhes não aplicam as leis americanas.
Só que, como os prisioneiros também não integravam exércitos
regulares, mas organizações terroristas, não há como julgá-los de acordo com as
normas internacionais (Convenção se Genebra).
Há um vácuo legal que impede sejam os terroristas julgados,
pois.
E, diante desse vazio normativo, de uma única coisa se tem
certeza: nem mesmo o atual Presidente dos EUA teria colhão para soltar os
terroristas islâmicos presos em Guantánamo, ainda que simpatize com eles.
É claro que isso será sempre uma mácula para os EUA. Só que é
uma chaga imposta ao país que não tem condições de fazer coisa diferente do que
aquela que vem fazendo. De fato, entre manter os terroristas presos em
Guantánamo e soltá-los para que cometam novas atrocidades, ninguém tem dúvida
(pelo menos ninguém tem coragem de externar dúvida): que fiquem presos!
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